quarta-feira, 4 de março de 2009

O fim da cidade.

Tolice é procurar pelo fim de uma cidade. Não adianta esperar que ele não chega. Chega a morte, mas ele não. Cada passo, cada olhar e todos eles criam e recriam e transformam e desmontam a cidade.
A rua não é só uma rua, os prédios não são apenas construções e nem as praças são simples intervalos. A cidade é música, não uma, mas todas. Procurar o fim de uma cidade é o mesmo que acreditar que se terminou um livro ao devolvê-lo para a estante: pura ingenuidade ou fuga deliberada.
No entanto, começos, estes sim, há vários. 



Um comentário:

Fernanda disse...

Gostei, cláudio!! Está me saindo um bom escritor...
Nem sombra daquele redator de memoriais descritivos para concurso dos tempos do "use"... :-P