terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Veneza

O homem saiu daquele beco. Era tortuoso e frio: o inverno. Era escuro devido à sua estreiteza em relação à altura dos palacetes silenciosos porque velhos: a história. Tinha cheiro encharcado de mar e brisa e esgoto: o suor. Era belo e heterogêneo, repleto de novidades em cada canto: urbano. Mas o homem, cansado, e o beco, indiferente, se largaram depois de breve convinvência de longos e claustrofóbicos minutos que pareciam uma vida, ou uma morte: o tempo.
A cidade: saiu o homem daquele beco...para encontrar com outro: o espelho.



Nenhum comentário: